Veremos abaixo alguns conceitos importantes que irão facilitar o entendimento dos assuntos abordados em todo este guia.
GNU
O Projeto GNU, pronúncia gui-nú, foi lançado em 1984 para desenvolver um sistema operacional completo, no estilo UNIX, compreendido como software livre: o sistema GNU. Variantes do sistema operacional GNU, que usam o Kernel Linux, são hoje em dia amplamente usados.
O projeto GNU é fortemente ligado à filosofia do software livre, que é central aos projetos que derivam do mesmo, como o Ubuntu. O conceito de software livre é explicado mais abaixo, assim como o do GNU/Linux em página especifica.
Maiores detalhes e outros links importantes sobre o GNU podem ser consultados aqui.
CA - Código Aberto
O software chamado de código aberto, ou open source em inglês, é um tipo de software cujo código fonte é visível publicamente. O software de código aberto respeita as quatro liberdades definidas pela Free Software Foundation. Porém, não estabelece certas restrições como as contidas na GPL. É advogado pela Iniciativa do Código Aberto (Open Source Initiative).
Maiores detalhes sobre o assunto podem ser encontrados aqui.
GPL - Licença Pública Geral
GNU General Public License (Licença Pública Geral), GNU GPL ou simplesmente GPL, é a designação da licença para software livre idealizada por Richard Stallman no final da década de 1980, no âmbito do projecto GNU da Free Software Foundation (FSF).
A GPL é a licença com maior utilização por parte dos projetos de software livre, em grande parte devido à sua adoção para o Linux.
Veja aqui maiores detalhes sobre a GPL e seus objetivos.
Software comercial
Software comercial é o software desenvolvido por uma empresa com o objetivo de lucrar com sua utilização. Note que comercial e proprietário não são o mesmo. A maioria dos softwares comerciais são proprietários, mas existem softwares livres que são comerciais, e existem softwares não-livres não-comerciais.
Software proprietário
Software proprietário é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida proibidas pelo seu criador ou distribuidor. A expressão foi cunhada em oposição à idéia de software livre.
Normalmente, a fim de que se possa utilizar, copiar, ter acesso ao código-fonte ou redistribuir, deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo: seria necessário, portanto, adquirir uma licença, tradicionalmente onerosa, para cada uma destas ações.
Alguns conhecidos softwares proprietários são: Microsoft Windows, Real Player, Adobe Photoshop, Mac OS, Winzip, algumas versões do UNIX, entre outros.
SL - Software Livre
É uma questão de liberdade, não de preço. Para entender o conceito, você deve pensar em "liberdade de expressão", não em "cerveja grátis".
"Software livre" refere-se à liberdade dos usuários executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software. Mais precisamente, ele se refere a quatro tipos de liberdade, para os usuários do software:
• A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0).
• A liberdade de estudar como o programa funciona, e adapta-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Aceso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
• A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2).
• A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Um programa é software livre se os usuários têm todas essas liberdades. Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar. Ser livre para fazer essas coisas significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão.
Você deve também ter a liberdade de fazer modificações e usa-las privativamente no seu trabalho ou lazer, sem nem mesmo mencionar que elas existem. Se você publica as modificações, você não deve ser obrigado a avisar a ninguém em particular, ou de nenhum modo em especial. De modo que a liberdade de fazer modificações, e de publicar versões aperfeiçoadas, seja significativa, você deve ter acesso ao código-fonte do programa. Portanto, acesso ao código-fonte é uma condição necessária ao software livre.
Você pode ter pago em dinheiro para obter cópias do software GNU, ou você pode ter obtido cópias sem custo nenhum. Mas independente de como você obteve a sua cópia, você sempre tem a liberdade de copiar e modificar o software. Para que essas liberdades sejam reais, elas tem que ser irrevogáveis desde que você não faça nada errado. Caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, mesmo que você não tenha dado motivo, o software não é livre.
Entretanto, certos tipos de regras sobre a maneira de distribuir software livre são aceitáveis, quando elas não entram em conflito com as liberdades principais. Por exemplo, copyleft (apresentado de forma bem simples) é a regra de que, quando redistribuindo um programa, você não poderá adicionar restrições para negar à outras pessoas as liberdades principais. Esta regra não entra em conflito com as liberdades, na verdade, ela as protege. Regras sobre como empacotar uma versão modificada são aceitáveis, se elas não acabam bloqueando a sua liberdade de liberar versões modificadas. Regras como "se você tornou o programa disponível deste modo, você também tem que torna-lo disponível deste outro modo" também podem ser aceitas, da mesma forma. (Note que tal regra ainda deixa para você a escolha de tornar o programa disponível ou não.)
No projeto GNU, nós usamos "copyleft" para proteger estas liberdades legalmente para todos. Mas também existem softwares livres que não são copyleft. Nós acreditamos que existem razões importantes pelas quais é melhor usar o copyleft, mas se o seu programa é free-software, mas não é copyleft, nós ainda podemos utiliza-lo. Veja Categorias de Software Livre para uma descrição de como "software livre", "software copyleft" e outras categoria se relacionam umas com as outras.
Às vezes regras de controle de exportação e sanções de comércio podem limitar a sua liberdade de distribuir cópias de programas internacionalmente. Desenvolvedores de software não tem o poder para eliminar ou sobrepor estas restrições, mas o que eles podem e devem fazer é se recusar a impo-las como condições para o uso dos seus programas. Deste modo, as restrições não afetam as atividades e as pessoas fora da jurisdição destes governos.
Quando falamos de software livre, é melhor evitar o uso de termos como "dado" ou "de graça", porque estes termos implicam que a questão é de preço, não de liberdade. Alguns termos comuns como "pirataria" englobam opiniões que nós esperamos, você não irá endossar.
O que é o GNU/Linux
Quando você ouve a palavra Linux, talvez pense em programadores barbudos digitando códigos obscuros numa tela preta. Bom, está na hora de rever seus conceitos pois as coisas mudaram!
Conhecendo o Linux
O Linux é um sistema operacional, um grande conjunto de software que controla o computador. Ele é similar ao Microsoft Windows®, mas é completamente livre. O nome mais preciso para ele é Gnu/Linux mas dizer só Linux também funciona.
O Linux não é o produto de alguma empresa, mas de um número de empresas e grupos de pessoas que contribuem no seu desenvolvimento. De fato, o sistema GNU/Linux é um componente central que é utilizado em diferentes produtos. Estes produtos são chamados distribuições.
O que é uma Distribuição
Não existe um Linux, mas sim uma grande variedade, disponível para todos os gostos, objetivos e limitações. Cada distribuição é composta por um kernel, aplicações e ferramentas de instalação. Apesar de se poderem comprar, normalmente também é possível fazer o download. Caso não contenham software comercial (não GPL), as distribuições podem ser livremente copiadas e distribuídas.
As Distribuições mudam a cara e o funcionamento do Linux completamente. Elas variam desde grandes sistemas suportados e desenvolvidos por empresas, até pequenas e leves cabendo em um memory stick usb ou rodando em computadores antigos (muitas vezes desenvolvidos por voluntários). Uma distribuição completa e amigável para iniciar no Linux é o Ubuntu.
Vantagens do Linux
• Robustez e Confiabilidade
• Preço
• Open Source
• Diversidade e Compatibilidade
• Segurança
• Rapidez
• Estabilidade
Robustez e Confiabilidade
Escrito por hobby por milhares de programadores, sem a pressão de datas de entrega existentes no software comercial. Correções de vulnerabilidades (patches) disponíveis num curto espaço de tempo. Modularidade. Apenas é necessário reiniciar o sistema para trocar o kernel ou alterar hardware!
Preço
Grande parte das distribuições permite o download completo, outras apenas permitem de certas partes (software não comercial). Costuma ser possível adquirir a versão oficial, com manuais. Pode ser copiado e distribuído livremente, caso não exista software comercial.
Open Source
Código disponível para todos. Possibilidade de alterar o código. Disponibilidade de correções num curto espaço de tempo. Grande número de beta-testers.
Diversidade e Compatibilidade
Diversidade de programas, linguagens de programação, ambientes gráficos, etc. Suportado por um grande número de plataformas (x86, 64bits, PowerPC, Macintosh, Amiga, Atari, Dec Alpha, Sun Sparc, ARM, entre outras).
Segurança
Códigos escritos 100% abertamente tem a segurança redobrada, pois quando o código é lido, mesmo assim não é possível invadi-lo, ao contrario de códigos fechado, que contam com o anonimato do código como medida de segurança, assim sendo descompilado o sistema pode estar amplamente aberto a invasões.
Rapidez
O protocolo TCP/IP do Linux foi reescrito do zero, usando novas técnicas de conexão e mais segurança, assim o protocolo do Linux sendo 30% mais rápido do que o Windows NT/2000.
Estabilidade
A estabilidade dos sistemas Unix já é conhecida mundialmente, por esta razão empresas como Google, Yahoo, HP estão migrando para Linux. Há 42% dos bancos brasileiros usando Linux. O governo federal esta migrando para Linux, e admite a economia feita na área de TI após a implantação do Linux, e ainda ressalta a segurança.
Por que não o Windows
O Microsoft Windows® funciona bem - então por que usá-lo é tão mau assim? Além de pesar no bolso, usar o Windows® prejudica sua liberdade. Aqui estão nossas quatro razões de por que evitar o Windows® e outros softwares proprietários é importante.
Licenças
O Windows® e o Office são licenciados, não vendidos - na prática isso significa que o usuário deles não é realmente o proprietário do software comprado.
Ao contrário, ao usar estes produtos somos obrigados a aceitar um número de fortes restrições: de quem pode usar o software, em qual computador, e do que pode ser feito com ele.
Estas obrigações legais são facilmente infringidas: manter o seu software quando atualiza seu hardware, ou apenas deixar seu vizinho usar seu computador, é muitas vezes ilegal.
Sem Alternativas
A Microsoft trabalha duro para trancar-nos em seus produtos.
Se você quer se comunicar abertamente (o Office não pode ler ou escrever formatos abertos), garantir acesso durável ao seu próprio trabalho (os formatos nativos do Office mudam o tempo todo), ou realmente escolher seus programas (alguns nem podem ser desinstalados), os produtos da Microsoft não são para você.
Sem Código Fonte
Os códigos fontes (os detalhes de como um programa funciona) do Windows® e de softwares proprietários são segredos.
Assim, ninguém é legalmente permitido a entender como os produtos da Microsoft funcionam - isto proíbe que usuários tenham um programador para corrigir erros, ou alterar o software para suas necessidades, ou simplesmente verificar como a sua privacidade é tratada. Isto no entanto agrada à indústria de softwares de segurança, da qual a Microsoft agora é uma parte importante.
Cultura e Controle
Os três pontos acima, combinados com o uso do DRM e Trusted Computing, fazem da Microsoft um má escolha para possuir o monopólio sobre o mundo do software.
Uma cultura realmente livre exige transparência no modo como o software funciona. Ela necessita que os usuários possuam controle completo sobre os dados e a informação que adquirem. Necessita ainda que os seus colegas (e depois, seus filhos) possam ler e construir sobre seu trabalho com um software que eles escolham e confiem.
Todo software da Microsoft é proprietário, e, quer ele seja gratuito ou não, usá-lo sistematicamente exige que você entregue muitos de seus direitos e liberdades.
A boa notícia é que você não precisa aceitar os problemas e restrições acima. O Gnu/Linux (como todo software livre) foi desenvolvido especialmente por isso.
Então, o que estamos esperando? Clique aqui e faça já esta importante mudança em sua vida!
Do Windows para o GNU/Linux
Você é um usuário Windows® e esta satisfeito com ele?
• Bem, o que podemos dizer é que um software, incluindo aí o sistema operacional, é satisfatório enquanto atende todas as nossas necessidades. Mas como podemos afirmar se isso é realmente uma realidade se nunca fizermos uso de outro sistema para termos um comparativo.
Você é um usuário Windows® e não esta satisfeito com ele?
• Certo, então agora é a hora de você experimentar o Linux, principalmente nesta maravilhosa distribuição que é o Ubuntu, e se perguntar como que você conseguiu sobreviver até agora sem ele.
Você é um feliz usuário de outro Sistema Operacional livre?
• Legal, então que tal experimentar também o Ubuntu e tudo que ele tem a lhe oferecer a nível de facilidade, usabilidade e principalmente, a nível de filosofia e espírito colaborativo.
Olhem, muito embora somos uma comunidade voltada ao Ubuntu GNU/linux, e o que escrevemos até o momento nos direcionar a isso, não é este nosso principal objetivo neste momento. Nossas atuais pretensões se referem a tentar fazer com que vocês ao menos vejam que outras ótimas alternativas existem no mercado a nível de sistema operacional, e não apenas o Microsoft Windows® com sua política monopolista e autoritária.
Cinco razões para você "não" migrar do Windows® para o GNU/Linux
Então, se vocês acreditam que o GNU/Linux é um sistema operacional para poucos, ou seja, apenas para hackers e geeks de plantão, ou no máximo para usuários com ótimos conhecimentos técnicos em informática?
• Neste caso então, deixe-nos apresentar cinco fortes razões para lhe convencer a "NUNCA" cair na besteira de pensar em migrar para o GNU/Linux.
Razão número um: Linux é muito complicado
Mesmo com estas interfaces gráficas modernas, tipo KDE, Gnome e XFCE, embora em 99,9% do tempo você tenha apenas que usar o mouse, pode ser que em algum momento – apenas possível, nem mesmo provável – você seja obrigado a usar uma horrível linha de comando e escrever comandos complicadíssimos como ls para listar arquivos de um diretório ou cd para mudar de diretório, ou editar um mísero arquivo texto de configuração!
Veja, se você compara isto com o Windows®, onde você em algum momento precisará utilizar uma linha de comando DOS – apenas possível, nem mesmo provável – tendo que digitar dir para listar arquivos de um diretório e cd para mudar de diretório, ou que você tenha que editar um arquivo Windows® Registry onde, os técnicos lhe dirão, apenas uma linha poderá comprometer o seu sistema de tal forma que você terá de reinstalá-lo do zero. Quanta diferença!
Razão número dois: Linux é muito difícil de instalar
E é verdade! Pois, no fim das contas, com estes sistemas modernos de instalação do Linux, como no Ubuntu, Mandriva, Suse, Red Hat e Debian, você ainda é obrigado a colocar o CD ou DVD no driver, apertar um botão infame, escolher um nome para o seu computador e fornecer uma senha para o usuário do sistema. Meu Deus, quanta complicação!
Agora veja, com o Windows® é tudo diferente. Você tem que colocar o CD ou DVD no driver, fazer exatamente as mesmas coisas anteriores e então iniciar o processo de atualização on line do sistema, que pode durar de duas a três horas! Mas no final, vale a pena, pois estudos da Symantec comprovam que sistemas Windows® desatualizados podem ser criticamente infectados em questão de horas. Veja, no GNU/Linux tudo é horrivelmente aborrecedor: O sistema, sem nenhuma atualização de segurança, deverá estar seguro e atual por período superior a seis meses! Que graça tem isto?! Cadê a emoção?!
Razão número três: Linux não possui aplicações suficientes
É bem verdade que atualmente a grande maioria das distribuições GNU/Linux já vêm com diversos Navegadores de Internet dos mais seguros, como o Firefox ou com recursos desconhecidos no mundo Windows®, como a tradução simultânea de página disponível no Konqueror. Claro que todas já vêm com clientes de e-mail como o Kmail ou Evolution; com clientes de Mensageiros Instantâneos para MSN, como o Kopete ou o Pidgim (Gaim); com aplicativos VoIP, como Ekiga e Skype; vêm com editores de Imagem, Som, Vídeo e editores de páginas para internet, como os aplicativos Gimp, Audacity, LiVES e NVU. Seguramente você terá aplicativos multimídia para ouvir CD, em formato WAV, MP3 e OGG, assistir DVD, VCD, MPEG4, etc... Além disto, você terá opções: Xine, Kaffeine, Mplayer, VLC Player, etc. Na verdade, a maioria das distribuições GNU/Linux já possuem toda a suíte de escritório instalada e gratuita. Você poderá editar textos, planilhas e apresentações de graça com o Open Office e seus derivados! E mais, é certo que você poderá ler e escrever nos formatos de arquivos do Office do Windows®: .doc, .xls e .ppt sem mistérios! Há ainda os aplicativos profissionais de banco de dados, de servidor web, de acesso remoto seguro com criptografia forte, de interação com rede Windows®, etc... etc e etc...
Mas, para falar a verdade, Windows® também tem o Internet Explorer e o Outlook Express, o navegador de internet e o cliente de e-mails mais utilizados por aí. Se bem que ambos tenham alguns problemas de segurança... É claro que o Windows® também tem um cliente MSN (afinal, é MS...), embora, também aqui os problemas de segurança não sejam poucos...
E óbvio, o Windows® também vem com o Microsoft Office, o qual... – Oh! É verdade, havia me esquecido, terei de comprá-lo a parte por um custo parecido com aquele do meu Computador. Vixe! Mas, existem opções: Lotus 1-2-3... Hummm, será realmente uma opção?! O que falar do finado Wordperfect?! Talvez hoje a melhor solução para o ambiente Windows® seja mesmo instalar um Open Office para Windows®, aquele mesmo que você pode utilizar de graça também no GNU/Linux, com as mesmas funcionalidades!
Bom, para resumir: Qual era mesmo aquele aplicativo que "NÃO TINHA" no GNU/Linux? Putz, não estou me lembrando...
Razão número quatro: Linux não é seguro
Bem se a Microsoft diz isto, é porque deve ser verdade... ou não! O que devo pensar? Esta empresa é realmente especialista em IN-segurança, pois não passa um dia sem que tenhamos notícia de mais uma falha crítica de segurança no Windows®. A quem você deve dar crédito: à Microsoft ou a sua própria experiência?!
Razão número cinco: Linux é muito caro
Você está querendo dizer que a Microsoft é uma mentirosa? Veja bem, estas empresas GNU/Linux "horrorosas", como a Canonical, Red Hat, SuSE lhe cobram até mesmo uma taxa para você ter o suporte ao GNU/Linux. De toda forma, em geral, você poderá baixar os softwares de graça pela internet, plenamente funcionais e sem restrições de desempenho.
Mas veja, você compra o seu computador e o Windows® já vem instalado, certo? De graça, certo? Hummm, de graça?! Bom, se o seu computador tem o "selinho" da Microsoft o preço estará embutido e será três vezes mais caro, por dez vezes menos software do que o que vem em qualquer distribuição Linux. Mas talvez o mais certo é que ele não possua o "selinho", seja um legítimo "pirateado", com ou sem o seu conhecimento!
Mas, de toda forma, ele já vem com tudo. Completinho, completinho! A menos que você queira editar um texto e fazer uma planilha. Neste caso pague mais R$ 1.400,00 pelo MS Office. Ou que você queira se dar ao luxo de uma proteção contra Vírus, mais R$ 120,00 pelo Norton, ou contra aqueles terríveis Spywares que querem levar a senha de sua conta bancária, mais R$ 70,00 pelo McAFee. Se quiser um Firewall de brinde, para evitar invasões ao seu computador doméstico ou aquele da contabilidade de sua empresa, mais R$ 90,00 pelo Zone Alarm Pro. Mas senão, o seu sistema é seguro mesmo... não precisa de nada disto. Existe sempre a alternativa de reinstalar tudo, perdendo, é claro, todos os seus arquivos... É tudo apenas terrorismo!
Outras informações úteis
Se você esta migrando de outro sistema operacional para o GNU/Linux, é bastante aconselhável que o faça de forma programada e gradativa, de modo a preservar seus arquivos (documentos, imagens, sons, vídeos, entre outros) e atingir o mais rápido possível um bom nível de usabilidade.
Você não é obrigado a deixar de ter o Windows® para ter o GNU/Linux. Se você é um usuário Windows® é bastante recomendável que mantenha este sistema em conjunto com o GNU/Linux (dual-boot) até que tenha um bom domínio sobre este seu novo sistema operacional, e sinta-se então a vontade para realizar todas suas tarefas necessárias do dia-a-dia.
Os endereços abaixo irão lhe ajudar a descobrir as vantagens de utilizar o GNU/Linux, e de que forma fazer no mesmo, na grande maioria das vezes de forma melhor, tudo aquilo que você faz no Windows®.
GNU/Linux x Windows®.
Ubuntu GNU/Linux - Programas Equivalentes.
Por que Linux é melhor.
The Linux Alternative Project [em inglês].
Muito bem, e agora!?!
Então, refletindo bem sobre tudo isso, só nos resta indagar:
Que razões mesmo haveriam para você não migrar e utilizar o GNU/Linux?
Pois bem, então escolha uma distribuição GNU/Linux, sendo muito lógica nossa indicação para o Ubuntu Linux, e descubra como experimentá-lo e instalá-lo em seu computador.
Escolhendo uma distribuição
A escolha de uma distribuição GNU/Linux envolve diversos fatores e é motivo de discussão entre a maioria dos usuários. Um detalhe importante é que devemos levar em consideração, os fatores principais para esta tomada de decisão estão diretamente relacionados ao seu gosto pessoal e principalmente ao atendimento as suas necessidades.
Tudo bem, então me ajude a chegar a uma escolha
Não tenho a menor dúvida de que esta é a pergunta mais freqüente na absoluta maioria dos fóruns e listas de discussão sobre Linux no mundo.
Ela pode vir de várias formas. Pode ser genérica ou específica, aberta ou qualificada. O usuário novato que quer instalar o Linux em seu computador de casa pergunta qual a melhor entre as distribuições que ele viu na banca de jornal. O administrador de sistemas acostumado a outras arquiteturas quer saber qual a melhor distribuição para seu servidor. O usuário que não conseguiu fazer funcionar seu hardware quer saber qual a melhor para funcionar com Winmodems e outros periféricos de projeto exótico. E todos continuam perguntando: qual a melhor distribuição?
Ao contrário de outras perguntas freqüentes, esta é uma que costuma ser sempre respondida. Isto porque a maior parte das distribuições possui verdadeiros fã-clubes, com usuários que recorrem a argumentos inflamados para tentar demonstrar mais uma vez, e definitivamente, que a sua distribuição de Linux preferida é a melhor de todas, incontestavelmente a única escolha sensata para instalação, não importando se é para rodar o Oracle em um servidor de 4 processadores, um programa de ensino à distância no Pentium 133 de uma escola ou os ambientes de trabalho da área de marketing de uma multinacional.
Entretanto, como as respostas dos vários fã-clubes se entrechocam, o usuário que fez a pergunta corre o risco de terminar com mais dúvidas do que tinha quando começou. Se a instalação é em um servidor, aparecem três bons argumentos para uso do Debian, mais três para o Red Hat, mais 3 para o Slackware, outros tantos para o SUSE, alguém dirá que o ideal é criar sua própria distribuição e outros responderão aos demais explicando por que eles não devem usar Debian, Red Hat, Slackware nem SUSE.
Ato contínuo, todos passarão a discutir entre si, buscando argumentos complexos sobre sistemas de gerenciamento de pacotes, dependências, quem é mais antigo, quem é mais livre, quem deu origem a quem e até sobre a vida pessoal dos mantenedores de cada uma das distribuições. Quem ainda não assistiu a este debate em uma lista de discussão?
A questão é antiga, e provavelmente insolúvel. Enquanto tivermos múltiplas distribuições, teremos seus fã-clubes e também os usuários querendo saber qual a melhor. Não há como evitar. Entretanto, os usuários experientes tendem a se importar com a desorientação causada nos novatos por este tipo de confusão, e procuram oferecer conselhos comuns, cheios de bom-senso e relativamente neutros. Sugerem consultar os websites das distribuições, consultar usuários da sua região (se você vai querer recorrer a eles para obter suporte, é bom usar a distribuição que eles conhecem), ou até mesmo experimentar mais de uma até encontrar a que mais se adapta a você.
Mas será que esta é a melhor resposta? Provavelmente sim, se tivermos que dar uma resposta curta. Entretanto, havendo tempo e espaço para elaborar, pode-se dar respostas mais completas, sem indicar alguma distribuição específica - já que em geral não se pode indicar uma distribuição específica sem conhecer exatamente as necessidades e as capacidades do interessado.
Afinal, qual é a melhor distribuição?
Já vi muitas tentativas de resposta a esta pergunta, baseadas nos mais diversos argumentos: uma seria a melhor por ser a mais antiga, outra por ter o maior número de pacotes, outra por dispensar instalação, outra por ser usada pelo próprio Linus Torvalds, outra por ser "a mais parecida com o Unix de verdade" (seja lá o que isso queira dizer), outra por ter um sistema de empacotamento superior, outra por não ter gerenciamento de dependências automático, outra por ser a mais livre, outra por ter o ciclo de atualizações mais longo, outra por oferecer mais documentação...
Como se vê, os critérios são múltiplos, e até mesmo conflitantes: os fãs de uma distribuição acham que a sua é a melhor por oferecer o maior reconhecimento automático de hardware, e os de outra acham que a sua é a melhor de todas porque não tem reconhecimento automático nenhum, deixando tudo nas mãos do administrador do sistema.
Há algumas classificações folclóricas também. Dizem que a distribuição X seria melhor para desktop, outra é a rainha dos servidores, a terceira suporta mais hardware... Embora várias delas tenham méritos em áreas específicas, também não é possível afirmar de maneira genérica que alguma delas seja a líder isolada e incontestável nestas categorias.
Mas estou no meu oitavo ano de participação em listas e fóruns de Linux, e já tive minha quota de entrar nesta discussão infinita. Com o tempo, fui desenvolvendo uma resposta padronizada (e que não menciona nenhuma distribuição específica) para oferecer a quem me pede ajuda para selecionar uma distribuição, e agora vou compartilhá-la com vocês. Use, adapte, copie, modifique, ou simplesmente ignore e continue fazendo tudo como você já fazia. Software livre é assim.
Certo, mas então como escolher
Não é possível responder de forma ampla qual é a melhor distribuição de Linux - a melhor sempre será a que atender mais perfeitamente às suas necessidades. A resposta depende do que você pretende fazer com o sistema, da sua capacidade e interesse de administrar o sistema, e até mesmo de sua atitude em relação a algumas questões políticas e filosóficas.
A maior parte das distribuições de Linux consegue disponibilizar o mesmo conjunto de serviços, embora às vezes de maneiras bem diferentes. Algumas já vêm com todos os aplicativos e serviços incluídos nos CD's de instalação, outras exigem downloads e instalações adicionais. Algumas se distinguem por uma ênfase em aspectos específicos do sistema, como a facilidade de configuração, a quantidade de aplicativos, a segurança, a personalização e vários outros.
No site LWN você pode encontrar uma lista atualizada e dividida em categorias das distribuições de Linux, das mais conhecidas às mais obscuras. Já no LinuxISO você encontra links para download de imagens de CD da maior parte delas. O site DistroWath é uma boa fonte de consulta para descobrir as várias distribuições GNU/Linux disponíveis e sua posição no ranking (mais utilizadas) de mercado.
E já que são tantas as opções, como escolher uma? O primeiro passo é saber o que recomendam as pessoas a quem você pretende pedir ajuda na hora das dificuldades. Sejam os colegas, ou um grupo de usuários, ou até mesmo um website ou revista, tente descobrir o que eles usam - se a distribuição indicada satisfizer os seus requisitos, poder contar com o suporte deles pode ser interessante.
Em seguida, faça uma lista de perguntas sobre os diversos aspectos que podem ser do seu interesse na hora de selecionar uma distribuição. É claro que eles variam de acordo com seu objetivo: selecionar uma distribuição "para ver qual é a cara desse tal de Linux" no seu micro pessoal é bem diferente do que escolher onde rodar o banco de dados do CRM de uma empresa com 1000 funcionários. Algumas perguntas que você deve tentar responder com a ajuda dos websites das distribuições, das revistas especializadas, da comunidade Linux e (por que não?) com uma mãozinha do Google são:
• Esta distribuição é compatível com todo o meu hardware, infra-estrutura e demais aplicativos já em produção?
• Ela inclui os recursos e pacotes de software de que necessito?
• O processo de instalação e configuração está de acordo com minhas aptidões?
• Ela tem documentação e treinamento em um idioma que eu entendo?
• O suporte prestado (gratuito ou pago) atende minhas necessidades?
• Há uma comunidade de usuários da qual eu possa participar?
• Ela lança atualizações de segurança quando necessário?
• Ela continuará sendo atualizada?
• Ela é livre? É grátis? O preço é aceitável?
Sob um conjunto de critérios objetivos, todas as distribuições podem competir em pé de igualdade, e você pode selecionar a que pontuar melhor nos critérios que fizerem mais sentido para a sua situação específica. Procure as informações, conte os pontos e faça sua escolha!
O mesmo método pode ser aplicado para a seleção de outros softwares livres (Um SGBD, servidores dos mais diversos protocolos, ambientes, suítes de escritório, etc.), com adaptações simples e evidentes.
Então é errado eu preferir uma distribuição?
Claro que não, todos fazem suas escolhas. Nós mesmos temos nossa favorita, embora não ache que ela seja a melhor de todas. Conheço pessoas que tentam instalar todas as distribuições possíveis e não se fixam em nenhuma, e outras que são ferrenhas defensoras de alguma distribuição específica.
Mas na próxima vez que alguém lhe perguntar qual a melhor distribuição, pare para pensar: ao invés de simplesmente dizer que a sua preferida é a melhor, que tal ajudar a pessoa a fazer sua própria escolha? Ensinando a pescar, ao invés de simplesmente dar o peixe que estava mais à mão, talvez você preste um serviço de mais valor a quem perguntou - e ao Linux.
Agora descubra porque sugerimos o Ubuntu Linux
O Ubuntu é um sistema operacional de código totalmente aberto, construído em volta do Kernel Linux. A comunidade do Ubuntu é construída em volta dos ideais descritos na Filosofia Ubuntu: que software deve ser disponibilizado gratuitamente, que ferramentas de software devam ser usáveis pelas pessoas em suas línguas locais e apesar de qualquer deficiência, e que as pessoas devem ter a liberdade de customizar e alterar o software de qualquer maneira que os atenda.
Por estas razões:
• O Ubuntu será sempre gratuito, e não há taxa adicional por uma "versão empresarial". Deixamos nosso melhor trabalho disponível para todos nesses mesmos termos Livres.
• O Ubuntu inclui as melhores traduções e infraestrutura de acessibilidade que a comunidade de software livre tem a oferecer, fazendo o Ubuntu utilizável pelo maior número de pessoas possível.
• Novas versões do Ubuntu são liberadas regularmente; uma nova versão é feita a cada seis meses. Você pode usar a versão estável ou de desenvolvimento. Cada versão é suportada por, no mínimo, 18 meses.
• O Ubuntu é totalmente comprometido com os princípios de desenvolvimento de software livre; nós encorajamos as pessoas a utilizarem, melhorarem e distribuírem software livre.
Experimente e Instale
Vamos agora ver como fazer uso do Ubuntu GNU/Linux diretamente de um Live CD e experimentar sua funcionalidade e posteriormente descobrir como instalar este ótimo sistema operacional em nosso computador.
Experimente o Ubuntu antes de instalar
Uma das formas de experimentar o Ubuntu e também outros GNU/Linux e alguns dos seus principais programas sem ter que o instalar no disco rígido, é fazendo uso de uma versão Live CD. As versões Live CD inicializam um sistema operacional completo diretamente a partir do CD/DVD juntamente com a memória RAM, sem necessidade de realizar qualquer instalação, sem necessitar de outro sistema operacional instalado em seu computador, e sem alterar quaisquer dados no seu disco rígido.
Configurando o computador para dar boot via CD
Dependendo da configuração do seu computador, será necessário configurar sua BIOS (setup) para que a ordem de boot seja primeiramente executada pelo seu drive de CD/DVD.
Como existem diferentes fabricantes de software para gerenciamento da BIOS, cada computador pode ter pequenas diferenças para configurar esta opção, mais normalmente o setup da máquina é acessado pressionado-se a tecla
Para configurar a opção necessária normalmente, basta acessar a opção BIOS e definirmos com as teclas mais (+) ou menos (-) a ordem correta do dispositivo desejado para inicialização. Após o procedimento, basta salvar as novas configurações e sair do setup da máquina para que a mesma seja reinicializada.
Consulte o manual do seu computador para maiores detalhes de como acessar as opções de sua BIOS e configurar a mesma para inicializar primeiramente pelo CD/DVD.
Inicializando pelo Desktop CD
Com a BIOS devidamente configurada para a execução correta do boot via CD, basta inserir o Desktop CD no drive e aguardar a inicialização do GNU/Linux Ubuntu. Será necessário realizar a edição de algumas opções para mudar a linguagem do sistema para Português do Brasil e caso necessário, alterar o mapa de teclados (keymap) para o teclado compatível com o computador à ser instalado o sistema.
Selecionando nosso idioma e outras opções
Pressione F2 para selecionar nosso idioma, e todo o menu de instalação do GNU/Linux Ubuntu será alterado para o idioma Português do Brasil. Caso necessário, podemos ainda alterar outras opções conforme abaixo descrito.
• F1 Ajuda – O usuário iniciante pode utilizar-se desta opção para decidir qual o melhor caminho à tomar para o inicio da instalação.
• F2 Idioma – Conforme acima descrito, usado para alterar o idioma da instalação.
• F3 Mapa de teclas – Esta opção altera o mapa de teclados do sistema, ajustando-o ao existente no computador. No Brasil, normalmente encontramos a opção ABNT2, pela existência da tecla Ç (cê-cedilha).
• F4 VGA - Placas de vídeo mais novas normalmente suportam resoluções de vídeo com até 1024x768 e 32bpp de cores. Caso se faça necessário, esta opção pode ser alterada, para maior ou menor grau de resolução.
• F5 Acessibilidade - O projeto do GNU/Linux Ubuntu preocupou-se em oferecer opções de acessibilidade para deficientes, tanto visuais como auditivos. Com a escolha desta opção, a instalação procura torna-se mais amigável para portadores de alguma deficiência.
• F6 Outras opções – Estão à mostra nesta opção, escolhas como instalação via texto ou parametrização do Kernel se necessário.
Iniciando o Live CD
Finalizada a seleção e configuração de todas opções necessárias, basta teclar na opção Iniciar Ubuntu para que o mesmo seja carregado. Aguarde então o processo de inicialização do Ubuntu GNU/Linux até que seu desktop padrão se coloque a disposição do usuário para que possa fazer uso deste ótimo sistema operacional.
Instale o Ubuntu em seu computador
Agora que vimos como fazer uso deste maravilhoso sistema operacional diretamente pelo CD, e descobrimos que o mesmo pode atender e até mesmo superar nossas necessidades e expectativas, vamos então ver como instala-lo definitivamente em nosso computador e torna-lo nosso sistema operacional número 1.
Existem duas versões, a chamada Desktop CD e a Alternate Install CD. Veja abaixo como proceder para cada uma destas versões do Ubuntu disponíveis.
Desktop CD
A versão Ubuntu em Desktop CD é ideal para o computadores com no mínimo 256 MB de memória. Uma das grandes novidades desta versão é a opção de utilizar como Live CD e posteriormente fazer sua instalação por completo. Essa é a opção que será mais adotada pela grande maioria dos usuários. Veja um passo-a-passo de como proceder a instalação do Ubuntu GNU/Linux a partir do seu CD de inicialização, ou seja, do Live CD que acabamos de inicializar conforme no inicio desta página detalhado.
Instalando a partir do Desktop CD
Alternate Install CD
A versão Alternate Install CD possui uma das vantagens mais importantes, ela é destinada para computadores com menos de 192 MB de memória livre. Sendo que a mesma também possui as seguintes características:
• Permite criação de sistemas OEM pré-configurados.
• Particionamento LVM e/ou RAID.
• Atualizações de instalações antigas sem acesso a rede.
• Realização de ajustes das distribuições automatizadas.
Portanto, se por algum motivo o uso do Live CD do Ubuntu falhar, existe ainda esta alternativa. Este CD opcional de instalação, não tem a funcionalidade de um Live CD e seu instalador é todo em modo texto, porém com telas auto-explicativas onde basta selecionar a opção, tornando o processo de instalação tão simples e intuitivo quanto com o Desktop CD conforme veremos no link abaixo.
Instalando a partir do Alternate Install CD
Instalando o Ubuntu a partir do Live CD
Vamos acompanhar agora um passo-a-passo de como proceder a instalação do Ubuntu GNU/Linux a partir do Desktop CD (Live CD) após sua inicialização, conforme visto anteriormente.
Iniciando a instalação do Ubuntu
Para realizar a instalação do sistema no Disco Rígido (HD) basta acessar a opção Instalar o Sistema no Computador presente na tela principal do sistema.
A partir desta ação, é necessário seguir os passos de acordo com o desejado, sendo que deste ponto em diante a instalação será seguida por telas visuais muito simples e intuitivas que irão guiar o usuário durante todo processo.
O sistema pergunta ao usuário se ele realmente quer continuar a instalação na linguagem já escolhida anteriormente. O idioma escolhido será o idioma padrão de todo o sistema, ou seja, se escolhermos o Português do Brasil teremos toda a parte gráfica do sistema adaptada à linguagem escolhida, bem como arquivos de ajuda.
A estrutura do Ubuntu GNU/Linux é toda baseada em Live CD, permitindo ao usuário rodar o sistema sem necessariamente instalá-lo na máquina. O que o processo de instalação faz, na medida do possível é justamente jogar todos os dados do sistema em um Disco Rígido (HD).
Selecionando o Fuso Horário
Mantida ou trocada a opção de idioma desejado, o sistema avança para a escolha do Fuso Horário. Neste ponto, é necessário escolher a zona de horário de acordo com a sua região.
Caso o sistema já tenha um link disponível de Internet, pode-se antecipadamente realizar a sincronização com algum servidor de horário caso assim desejado.
Como podemos perceber, o horário atual fica atrasado 3 horas em relação ao horário original do sistema. É necessário realizar a sincronização ou configuração manual do horário. Basta clicar então no botão Setar Hora para realizar esta alteração.
Podemos sincronizar o relógio automaticamente acessando a opção Sincronizar Agora ou ainda realizando a configuração manual acertando os parâmetros de data e hora.
Feito este procedimento, basta prosseguirmos com a instalação clicando em Avançar.
Selecionando um Layout de teclado
Agora nos será solicitado a escolher o layout do teclado, de acordo com o dispositivo existente no computador.
A escolha pode ser testada na caixa de teste, digitando os caracteres necessários para verificação do mesmo.
Normalmente para nosso idioma, o layout de teclado escolhido deve ser o Português Brasileiro (ABNT2).
Clique em Avançar para continuar com o processo de instalação.
Preparando o Disco para instalação (Particionamento)
Muita atenção agora, pois esta é uma parte essencial para a instalação do sistema.
Se o computador à ser instalado o sistema não possui nenhum outro Sistema Operacional em conjunto, basta acessar a opção Assistido - Usar disco inteiro, que apaga todo o disco e o prepara automaticamente para o recebimento dos arquivos do sistema.
Caso contrário, será necessário escolher a opção de particionamento Manual, e definir todas partições e pontos de montagem necessários e desejados para a devida instalação do seu sistema.
Normalmente como padrão, basta definir 2 partições sendo uma para o sistema, onde será montado a estrutura de diretório raíz (/ - barra) e todos seus sub-diretórios e outra como área de troca (swap).
Porém, sempre é aconselhável configuramos um minimo de 3 partições, sendo duas conforme visto acima e outra para montar o diretório pessoal dos usuários (/home). Lembre-se de sempre configurar suas partições de modo que a área de swap seja a última partição do disco.
Importando configurações de outro Sistema
Caso já tenha outro sistema operacional previamente instalado em seu computador, o Ubuntu ira reconhecer o mesmo e lhe mostrar uma tela onde será possível importar do mesmo suas configurações de conta de usuário.
Selecione as opções desejadas e concluído este processo as configurações de sua conta e seus documentos pessoais ficarão disponíveis para uso.
Caso não tenha nenhum outro sistema operacional préviamente instalado (conforme imagem ao lado), basta seguir adiante com processo de instalação pressionado o botão Avançar.
Definindo o usuário do sistema
Este passo sem dúvida nenhuma é um dos mais importantes exigidos pelo instalador do sistema. É necessário informar corretamente todos os dados exigidos, tal como nome do usuário, nome para entrada no sistema, senha do usuário e nome do computador.
É recomendável você escolher uma boa senha, com preferência em mistura de número e letras para maior segurança. Também é interessante evitar de escolher senhas que contenham datas, números de telefone ou qualquer espécie que tenha ligação com a sua pessoa. Concluído esta etapa, basta clicar no botão Avançar para dar seguimento a instalação.
Pronto para instalar
Finalizado todas etapas com sucesso, uma tela exibindo um resumo com todas informações previamente configuradas é exibida.
Confira todas informações, caso alguma coisa não esteja correta esta será a última oportunidade de retornar e corrigir antes de instalar o sistema em seu computador.
Estando tudo correto basta pressionar o botão Install. Deste ponto em diante, o Ubuntu GNU/Linux irá realizar a instalação do sistema automaticamente.
Na possibilidade de já existir uma conexão de Internet auto configurável, como DHCP habilitado na rede, o sistema verifica a versão de alguns arquivos necessários à instalação e os atualiza.
Finalizando a instalação
Durante a instalação uma tela exibindo o status do processo será exibida.
Com o término da instalação, basta acessar a opção Reiniciar agora, para que a máquina reinicie com o sistema Ubuntu GNU/Linux de forma nativa.
Lembre-se de retirar o CD do drive para que não ocorra o boot novamente pelo mesmo.
Iniciando e logando pela instalação
Após a instalação ser feita com sucesso, finalmente podemos ter a oportunidade de entrar pela primeira vez no sistema. Basta inserir o seu usuário e respectiva senha, para utilizar o sistema.
Desfrute então da comodidade em usar um sistema operacional totalmente livre, que une beleza, praticidade e uma série de outros benefícios que só o tempo lhe mostrará.
Instalando o Ubuntu a partir do Alternate Install CD
Conforme já mencionado, a instalação pela versão Alternate Install CD é toda realizada através de uma interface em modo texto, porém também de forma muito simples e intuitiva.
Vamos então acompanhar um passo-a-passo de como proceder a instalação do Ubuntu GNU/Linux a partir desta versão alternativa.
Iniciando a instalação do Ubuntu
Igualmente a execução e instalação feita pela versão Desktop CD, se faz necessário que a BIOS de sua máquina seja configurada para inicializar primeiramente pela sua unidade de CD/DVD, conforme visto aqui.
Com a BIOS devidamente configurada, insira o Alternate Install CD em sua unidade de CD/DVD e inicialize seu computador.
Como na versão Live CD, será necessário realizar a edição de algumas opções para mudar a linguagem do sistema para Português do Brasil e caso necessário, alterar o mapa de teclados (keymap) para o teclado compatível com seu hardware.
Selecionando nosso idioma e outras opções
Pressione F2 para selecionar nosso idioma, e todo o menu de instalação do GNU/Linux Ubuntu será alterado para o idioma Português do Brasil. Caso necessário, podemos ainda alterar outras opções conforme abaixo descrito.
• F1 Ajuda – O usuário iniciante pode utilizar-se desta opção para decidir qual o melhor caminho à tomar para o inicio da instalação.
• F2 Idioma – Conforme acima descrito, usado para alterar o idioma da instalação.
• F3 Mapa de teclas – Esta opção altera o mapa de teclados do sistema, ajustando-o ao existente no computador. No Brasil, normalmente encontramos a opção ABNT2, pela existência da tecla Ç (cê-cedilha).
• F4 VGA - Placas de vídeo mais novas normalmente suportam resoluções de vídeo com até 1024x768 e 32bpp de cores. Caso se faça necessário, esta opção pode ser alterada, para maior ou menor grau de resolução.
• F5 Acessibilidade - O projeto do GNU/Linux Ubuntu preocupou-se em oferecer opções de acessibilidade para deficientes, tanto visuais como auditivos. Com a escolha desta opção, a instalação procura torna-se mais amigável para portadores de alguma deficiência.
• F6 Outras opções – Estão à mostra nesta opção, escolhas como instalação via texto ou parametrização do Kernel se necessário.
Definidas então, todas alternativas necessárias e desejadas, basta selecionar a opção Instalar no disco rígido e pressionar a tecla Enter para dar inicio ao processo de instalação.
Carga dos componentes e configuração da rede
O instalador do Alternate Install CD dará inicio ao reconhecimento do hardware, carregamento dos módulos e demais componentes necessários para instalação do Ubuntu GNU/Linux, conforme podemos acompanhar pelas telas com as barras de progressão (status bar).
Posteriormente uma tela solicitando a informação do nome da máquina na rede (hostname) será exibida. Entre então com o nome desejado, respeitando as informações passadas nesta mesma tela e pressione
Preparando o Disco para instalação (Particionamento)
Muita atenção agora, pois esta é uma parte essencial para a instalação do sistema.
Se o computador à ser instalado o sistema não possui nenhum outro Sistema Operacional em conjunto, basta acessar a opção Assistido - Usar disco inteiro, que irá apagar todo o disco e o prepara-lo automaticamente para o recebimento dos arquivos do sistema.
Caso contrário, será necessário escolher a opção de particionamento Manual, e definir todas partições e pontos de montagem necessários e desejados para a devida instalação do seu sistema.
Normalmente como padrão, basta definir 2 partições sendo uma para o sistema, onde será montado a estrutura de diretório raíz (/ - barra) e todos seus sub-diretórios e outra como área de troca (swap).
Porém, sempre é aconselhável configuramos um minimo de 3 partições, sendo duas conforme visto acima e outra para montar o diretório pessoal dos usuários (/home). Lembre-se de sempre configurar suas partições de modo que a área de swap seja a última partição do disco.
Definidas todas partições desejadas e necessárias para instalação do Ubuntu GNU/Linux, uma tela com um Aviso informando que os dados das novas partições a serem formatadas serão destruídos. Estando certo de suas definições pressione
Fuso Horário e configuração do relógio
Confirmado o particionamento do disco, o sistema avança para a escolha do Fuso Horário e configuração do relógio. Neste ponto, é necessário escolher a zona de horário de acordo com a sua região e definir se o relógio esta configurado para UTC - Tempo Universal Coordenado ou não.
Concluído esta etapa do processo, iremos passar para a fase de configuração do usuário e senha do sistema.
Definindo o usuário do sistema
Este passo sem dúvida nenhuma é um dos mais importantes exigidos pelo instalador do sistema. É necessário informar corretamente todos os dados exigidos, tal como nome completo do usuário, nome para entrada no sistema (login) e sua respectiva senha.
É recomendável você escolher uma boa senha, de preferência uma mistura de números e letras para maior segurança. Também é interessante evitar de escolher senhas que contenham datas, números de telefone ou qualquer espécie que tenha ligação com a sua pessoa. Concluído esta etapa, basta pressionar a opção
Atualizando os pacotes do nosso idioma
O instalador então, irá continuar instalando o sistema básico e seus pacotes até que uma tela informando que o CD não possui todos pacotes necessários para configuração do nosso idioma seja exibida.
Esta tela nos informa então que se faz necessário baixar da internet, ou seja, dos repositórios do Ubuntu os outros pacotes necessários para o idioma Português do Brasil.
Caso tenha uma conexão com a internet funcional e ativa podemos optar por baixar agora estes pacotes, bastando para isso pressionar
Baixar estes pacotes agora durante a instalação não é imprescindível, além de lógico tornar o processo de instalação mais demorado para ser concluído. Portanto, podemos pressionar a opção
Configurando o X Window System (xserver-xorg)
Nesta etapa do processo teremos que definir todas opções de resolução gráfica que o servidor X Window System, ou simplesmente X irá utilizar. Como padrão as resoluções 640x480, 800x600 e 1024x768 já vem habilitadas.
Para habilitar outras resoluções, devemos saber quais resoluções são suportadas pelo nosso hardware, ou seja, as especificações da nossa GPU - Controladora de Vídeo (seja ela on-board ou off-board) e do monitor.
Para habilitar outras opções, basta selecionar a mesma e teclar Espaço sobre cada uma delas, e posteriormente pressionar a opção
Finalizando a instalação do sistema
O processo de instalação então continuará copiando e configurando os arquivos necessários, até que a tela de aviso de Instalação Finalizada seja exibida.
Pressione a opção
Inicializando seu novo sistema
Após realizado os testes da BIOS, o chamado POST (Power On Self Test), será carregado o GRUB que é o gerenciador de inicialização padrão do Ubuntu. Escolha no menu do mesmo a opção de boot do Ubuntu para que o mesmo seja inicializado.
Aguarde o processo de inicialização até que a tela de login seja exibida. Entre com o usuário e senha criados durante o processo de instalação para que a interface gráfica do Ubuntu seja carregada e o mesmo fique disponível para uso.
Bem, agora então só resta fazer bom uso e proveito desta ótima e poderosa distribuição GNU/Linux, não esquecendo de manter seu sistema sempre atualizado, principalmente no que diz respeito as questões de segurança.
Para onde ir agora
Esta certo, depois disso tudo me convenci e instalei o Ubuntu. Mais e agora como fazer quando necessitar de suporte para tirar minhas dúvidas e solucionar meus problemas?
O Ubuntu é mantido por uma comunidade que está crescendo rapidamente. O projeto é patrocinado pela Canonical Ltd., uma companhia fundada por Mark Shuttleworth. Os colaboradores da Canonical são os principais desenvolvedores do Ubuntu, e esta oferece serviços de suporte e consultoria para o Ubuntu.
A Canonical Ltd. patrocina também vários outros projetos de software de Código Aberto.
A distribuição Ubuntu é sem sombra de dúvidas formada por uma das comunidades mais ativas e colaborativas, sendo que o Ubuntu Brasil é uma comunidade formada por usuários, tradutores, documentadores e desenvolvedores brasileiros do sistema operacional Ubuntu, que têm como base as idéias do Manifesto Ubuntu:
O software deve estar disponível e livre de custos, que os softwares devem ser usados pelas pessoas em seu idioma local e pelas que possuam deficiências, e que as pessoas devem ter a liberdade para customizar e alterar seus softwares quaisquer que sejam suas necessidades.
Como obter ajuda
Veja aqui como usufruir desta vasta e participativa comunidade, obtendo as informações, o suporte e a ajuda necessária para dirimir suas dúvidas e/ou solucionar seus problemas que porventura possa encontrar.
Outras fontes de consulta e suporte, não apenas relacionados as comunidades, e sim também com relação as documentações oficiais mantidas pelo Ubuntu Documentation Project e inclusive serviços comerciais de suporte técnico profissional podem ser encontrados abaixo.
http://www.ubuntu.com/support
Observações
Bem amigos, chegamos ao final do nosso Guia Introdutório. Esperamos que o mesmo tenha servido de incentivo e auxilio no uso do Ubuntu GNU/Linux, ou ao menos, de outra distribuição GNU/Linux qualquer que por decisão tenha escolhido.
Como toda e qualquer outra documentação desse nosso Wiki, este guia também mantém as características de ter um conteúdo dinâmico e mutável, e isto é conseguido principalmente com a participação de vocês. Portanto, critiquem, ajudem ou simplesmente manifestem seu sentimento quanto ao mesmo, para que cada vez mais possamos melhora-lo, e consequentemente mais e mais pessoas possam usufruir desta maravilha que é a liberdade de escolha.
Obrigado.
Guia Introdutório
Este guia tem como objetivo servir de auxílio aos usuários recém chegados ao mundo Linux, principalmente ao Ubuntu Linux, definindo conceitos, procurando esclarecer dúvidas sobre os sistemas, apontando as diferenças e mostrando que caminho trilhar para experimentar e também instalar o Ubuntu Linux em seu computador.
O GNU/Linux
O Gnu/Linux ou simplesmente Linux é uma alternativa ao Microsoft Windows®. Ele é robusto, poderoso, fácil de usar e oferece mais liberdade aos seus usuários.
Qualquer pessoa pode instalar e distribuir o GNU/Linux livremente, sem a preocupação com as rotineiras questões de licenciamento comuns aos sistemas proprietários.
O GNU/Linux é livre e gratuito!
Como este guia esta estruturado
Abaixo podemos ver como esta documentação se encontra estruturada, com cada assunto principal sendo tratado em um capitulo (link) distinto, como forma de organização e facilidade de navegação por todo seu conteúdo.
1. Conceitos importantes
• GPL, GNU, Software Livre. Descubra que embora o GNU/Linux seja gratuito, o conceito de Software Livre é uma questão de liberdade, e não de preço.
2. O que é o GNU/Linux?
• Aprenda mais sobre este maravilhoso sistema operacional livre.
3. Por que não o Windows®?
• Por que deveríamos evitar de usar o Microsoft Windows®.
4. Fazendo a mudança!
• Escolha sua distribuição, veja onde encontrar e como iniciar no GNU/Linux. Mudar para o GNU/Linux não é difícil. Veremos abaixo algumas informações úteis para orientá-lo.
o 4.1. Do Windows para o Linux Como é usar o Linux quando você vem do Windows®? Isto é, o que os usuários acham que é melhor, ou praticamente igual, ou não tão bom nele.
o 4.2. Escolha uma distribuição Escolha uma distribuição na qual se sinta confortável - veja porque nós recomendamos o Ubuntu.
o 4.3. Experimente e Instale Como experimentar ou instalar o Linux no seu computador (é mais fácil do que você imagina!).
4.3.1. Instalando pelo Desktop CD
Veja um passo-a-passo de como instalar o Ubuntu Linux pelo Desktop CD (Live CD).
4.3.2. Instalando pelo Alternate Install CD
Saiba mais sobre essa forma alternativa de instalação, o Alternate Install CD, uma mídia alternativa para instalação do Ubuntu Linux em maquinas com recursos mais modestos.
o 4.4. Para onde ir agora Alguns lugares para visitar quando você mudar para o Ubuntu GNU/Linux, para obter ajuda e informação.
Observações
Procuramos sempre que viável linkar para outros endereços, como a Wikipédia, termos e expressões que julgamos importantes para uma melhor compreensão dos assuntos abordados.
Esta documentação foi totalmente elaborada procurando se colocar na posição do iniciante e suas principais dúvidas sobre o Ubuntu GNU/Linux, porém nem sempre todo objetivo é alcançado. Sendo assim sinta-se a vontade para entrar em contato com o Time de Documentação do Ubuntu Brasil caso encontre alguma dúvida ou tenha alguma reclamação, sugestão ou solicitação a agregar ao nosso Guia Introdutório.
Alguns conceitos importantes
Veremos abaixo alguns conceitos importantes que irão facilitar o entendimento dos assuntos abordados em todo este guia.
GNU
O Projeto GNU, pronúncia gui-nú, foi lançado em 1984 para desenvolver um sistema operacional completo, no estilo UNIX, compreendido como software livre: o sistema GNU. Variantes do sistema operacional GNU, que usam o Kernel Linux, são hoje em dia amplamente usados.
O projeto GNU é fortemente ligado à filosofia do software livre, que é central aos projetos que derivam do mesmo, como o Ubuntu. O conceito de software livre é explicado mais abaixo, assim como o do GNU/Linux em página especifica.
Maiores detalhes e outros links importantes sobre o GNU podem ser consultados aqui.
CA - Código Aberto
O software chamado de código aberto, ou open source em inglês, é um tipo de software cujo código fonte é visível publicamente. O software de código aberto respeita as quatro liberdades definidas pela Free Software Foundation. Porém, não estabelece certas restrições como as contidas na GPL. É advogado pela Iniciativa do Código Aberto (Open Source Initiative).
Maiores detalhes sobre o assunto podem ser encontrados aqui.
GPL - Licença Pública Geral
GNU General Public License (Licença Pública Geral), GNU GPL ou simplesmente GPL, é a designação da licença para software livre idealizada por Richard Stallman no final da década de 1980, no âmbito do projecto GNU da Free Software Foundation (FSF).
A GPL é a licença com maior utilização por parte dos projetos de software livre, em grande parte devido à sua adoção para o Linux.
Veja aqui maiores detalhes sobre a GPL e seus objetivos.
Software comercial
Software comercial é o software desenvolvido por uma empresa com o objetivo de lucrar com sua utilização. Note que comercial e proprietário não são o mesmo. A maioria dos softwares comerciais são proprietários, mas existem softwares livres que são comerciais, e existem softwares não-livres não-comerciais.
Software proprietário
Software proprietário é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida proibidas pelo seu criador ou distribuidor. A expressão foi cunhada em oposição à idéia de software livre.
Normalmente, a fim de que se possa utilizar, copiar, ter acesso ao código-fonte ou redistribuir, deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo: seria necessário, portanto, adquirir uma licença, tradicionalmente onerosa, para cada uma destas ações.
Alguns conhecidos softwares proprietários são: Microsoft Windows, Real Player, Adobe Photoshop, Mac OS, Winzip, algumas versões do UNIX, entre outros.
SL - Software Livre
É uma questão de liberdade, não de preço. Para entender o conceito, você deve pensar em "liberdade de expressão", não em "cerveja grátis".
"Software livre" refere-se à liberdade dos usuários executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software. Mais precisamente, ele se refere a quatro tipos de liberdade, para os usuários do software:
• A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0).
• A liberdade de estudar como o programa funciona, e adapta-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Aceso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
• A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2).
• A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Um programa é software livre se os usuários têm todas essas liberdades. Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar. Ser livre para fazer essas coisas significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão.
Você deve também ter a liberdade de fazer modificações e usa-las privativamente no seu trabalho ou lazer, sem nem mesmo mencionar que elas existem. Se você publica as modificações, você não deve ser obrigado a avisar a ninguém em particular, ou de nenhum modo em especial. De modo que a liberdade de fazer modificações, e de publicar versões aperfeiçoadas, seja significativa, você deve ter acesso ao código-fonte do programa. Portanto, acesso ao código-fonte é uma condição necessária ao software livre.
Você pode ter pago em dinheiro para obter cópias do software GNU, ou você pode ter obtido cópias sem custo nenhum. Mas independente de como você obteve a sua cópia, você sempre tem a liberdade de copiar e modificar o software. Para que essas liberdades sejam reais, elas tem que ser irrevogáveis desde que você não faça nada errado. Caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, mesmo que você não tenha dado motivo, o software não é livre.
Entretanto, certos tipos de regras sobre a maneira de distribuir software livre são aceitáveis, quando elas não entram em conflito com as liberdades principais. Por exemplo, copyleft (apresentado de forma bem simples) é a regra de que, quando redistribuindo um programa, você não poderá adicionar restrições para negar à outras pessoas as liberdades principais. Esta regra não entra em conflito com as liberdades, na verdade, ela as protege. Regras sobre como empacotar uma versão modificada são aceitáveis, se elas não acabam bloqueando a sua liberdade de liberar versões modificadas. Regras como "se você tornou o programa disponível deste modo, você também tem que torna-lo disponível deste outro modo" também podem ser aceitas, da mesma forma. (Note que tal regra ainda deixa para você a escolha de tornar o programa disponível ou não.)
No projeto GNU, nós usamos "copyleft" para proteger estas liberdades legalmente para todos. Mas também existem softwares livres que não são copyleft. Nós acreditamos que existem razões importantes pelas quais é melhor usar o copyleft, mas se o seu programa é free-software, mas não é copyleft, nós ainda podemos utiliza-lo. Veja Categorias de Software Livre para uma descrição de como "software livre", "software copyleft" e outras categoria se relacionam umas com as outras.
Às vezes regras de controle de exportação e sanções de comércio podem limitar a sua liberdade de distribuir cópias de programas internacionalmente. Desenvolvedores de software não tem o poder para eliminar ou sobrepor estas restrições, mas o que eles podem e devem fazer é se recusar a impo-las como condições para o uso dos seus programas. Deste modo, as restrições não afetam as atividades e as pessoas fora da jurisdição destes governos.
Quando falamos de software livre, é melhor evitar o uso de termos como "dado" ou "de graça", porque estes termos implicam que a questão é de preço, não de liberdade. Alguns termos comuns como "pirataria" englobam opiniões que nós esperamos, você não irá endossar.
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